Nicolas Eduardo – Um ser de luz

Presente divino

Dado por Deus

Nicolas Eduardo assim nasceu.

Rosto lindo meigo angelical

Face de anjo celestial.

                              

Sua missão é divinal

Luta por sua vida afinal

Menino gigante, guerreiro

Garbo cordeiro         

Luta o tempo inteiro.

Lição de vida essa

De este ser de luz

Tão pequenino anjo de Jesus.

Sua fé é tão forte que reluz.

Sua arma é o seu coração

Que bate forte cheio de emoção

Menino anjo protegido

É mesmo um ungido.

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Para – Íso

Onde está o verde da pátria amada
Hoje o que vemos são queimadas 
Destroem, matam, aniquilam a paisagem 
Homem com mente condenada 
O que vemos é um planeta pelado. 
Sem brilho a tela da vida terrestre assassinada. 

Enfureceram as margens plácidas. 
Por onde anda o tal povo heroico 
Para salvar o paraíso de um povo pré-histórico 
Tela divina de um supremo criador 
Deus usou as cores límpidas com a intensidade do amor. 

Gigante é a destruição que o homem causou 
Sem temor não respeitou a sua própria dor 
Surdo e cego o homem se tornou 
Nossos bosques não têm mais vida 
O verde-rubro dessa flâmula o fogo levou 
Nossa vida em teu seio o homem ameaçou. 

A paz do futuro interrompida 
Estupidez de uma nação adormecida 
Filhos deste solo és mãe gentil 
Nem teme quem te alimenta a própria vida 
Sem pudor chacina a terra jazida.

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Liberdade

Clama o povo de toda nação.
Liberdade, paz, amor e ternura nos corações. 
Libertação da opressão o fim da escravidão.
Socialização das raças sem distinção. 

Deus não criou tudo uniforme em conformidade.
Cada ser em sua individualidade.
De um só sangue fez toda a geração.
Só existe uma espécie, vidas em toda a nação. 

Deus criou vidas e não raças. 
Por que tanta hipocrisia
Povo irônico em demasia
Deus, não definiu cores ou padrões em Sua criação. 
Deu sua semelhança e não a discriminação

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Anoitecer

Vejo no céu a majestosa obra de arte

Criada pelo arquiteto supremo

A mais bela pintura

Exposta a toda criatura. 

Esplêndido em Tom e cor

Traços, linhas, curvas e esplendor.

A cada anoitecer uma paisagem

Retrato único do criador.

Noites que despertam o amor

Dá sede e desejo avassalador

É tão sublime encantador

Deixo-me sentir a libido

Suspiro, gemidos de prazer e dor.

Um toque íntimo, sussurros e prazer.
Delírios propícios ao anoitecer
Florescendo as fagulhas de minha alma
Aguçando a minha sensibilidade
Saciando desejos com gosto de saudade.

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Entardecer

Hoje mais uma vez me descrevo
Desenho-me no sombrio de um entardecer
Na areia do chão deixo registrado uma paixão
Um coração sangrando na terrível dor a padecer.

Olho para o horizonte
Tudo começa a desaparecer
O medo me controla anseios de te perder
Sinto frio sinto minha alma desaparecer
O gélido desejo passa a me pertencer.

Sozinha no tempo
Remoendo por dentro
Alma mórbida dor profunda
Escuso-me sofrer deixe-me esvanecer
Mundo imundo trucidou o meu viver.

Entrego-me a ti o meu ser
Minha alma tristonha
Leve-a contigo rei sol
Preciso me aquecer antes de adormecer.

Determinada Re/2013

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